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Falar em público – 3 erros que você comete sem perceber


Falar em público hoje em dia não é uma exclusividade de uma ou outra área de atuação. Afinal, quando menos esperarmos, poderão nos solicitar a falar em público.

Se isso ainda não te aconteceu, certamente irá acontecer. Por isso, se preparar é sempre importante. Especialmente para quem busca ser bem-sucedido nos negócios, no amor, nos relacionamentos e etc.

Nunca foi tão importante saber se comunicar de forma assertiva.

Diante da importância que nossa fala e oratória tem, ficar atento (a) aos detalhes pode significar estar em vantagem, quando se pensa em evoluir na carreira e sobretudo na comunicação.

Um exemplo de detalhes que passam muitas vezes “batidos” são pequenos deslizes que ocorrem ao falar em público.

De tão comuns, eles nem chegam a parecer um erro para nós. No entanto, pode ter certeza que os interlocutores (as) estão de olho, ou melhor, de ouvidos atentos!

Destacamos a seguir, 3 erros que você comete sem perceber. Fique conosco e veja como lidar melhor com este problema e encontrar a melhor solução.

Erros ao falar em público: não estabelecer conexão com o público

Não importa o tema de sua palestra, reunião ou apresentação de TCC, por exemplo. Ou até mesmo se você for um advogado e estiver diante do júri, defendendo ou acusando. Em todos estes casos, é de extrema necessidade estabelecer uma conexão com o público.

Se você não se preocupa em criar este vínculo, as pessoas ficarão entediadas e não prestarão atenção ao que você tem a dizer.

Humanizar sua fala é uma das estratégias para estabelecer esse “link” com a plateia. Se você souber, por exemplo, abordar dados não somente falando em números, mas por meio de uma história, provavelmente escapará de cometer esse erro.

Atenção: faça sempre com que seu público perceba seu olhar em direção a ele. Trabalhe sempre seu olhar por toda a plateia, alternando entre direita, esquerda e meio. O olhar também contribui com a conexão entre você e a plateia.

Vícios de linguagem: um dos erros mais recorrentes que você comete sem perceber

Lembro-me até hoje de um professor da Faculdade. Ele se chamava Homero, já é falecido e tinha um carisma extraordinário!

E ele foi um dos exemplos vivos que tive, na própria instituição de ensino, sobre as chamadas “muletas linguísticas”, as quais podemos inserir no hall dos vícios de linguagem.

Em cada frase que ele dizia, sempre vinha um “né”.

Podemos enxergar tal situação como erro, dependendo da ocasião, não é mesmo? Talvez não fosse o caso daquela aula especificamente, afinal, o clima era descontraído, beirando ao informal.

Porém, vamos imaginar que você está em um congresso importante, e terá como público, autoridades em determinado assunto. Isso pedirá uma comunicação mais formal, certo?

Sendo assim, repare se durante sua fala, não está a pronunciar alguns vícios de linguagem como:

• Barbarismo: desvio da norma culta que inclui desde erro na pronúncia do acento tônico, ou erro na pronúncia dos fonemas. Exemplo: falar “rúbrica”, quando o correto é rubrica.

• Solecismo: se equivocar na concordância, como por exemplo, falar “haviam milhares de pessoas naquele evento”, quando o correto é havia, etc.

Atente-se também em relação às palavras que dão ideia de ambiguidade, bem como a redundância. Exemplos:

• Ambiguidade: “Ana encontrou o gerente da loja com o seu irmão.”;

• Redundância: “repetir de novo”, “planejar antecipadamente”, “surpresa inesperada”, etc.

Falar em público sem adotar uma linguagem corporal assertiva

Já falamos aqui mesmo no blog, em diversas ocasiões, que o nosso corpo fala.

A linguagem corporal inadequada é dos erros ainda hoje, mais recorrentes que você que me lê agora, comete. E você certamente nem percebe!

Tem uma frase que ilustra bem a gravidade desse erro:

“A coisa mais importante na comunicação é ouvir o que não está sendo dito.”

Sabe quem disso isso? Peter Drucker, o “pai da administração moderna” e um dos mais reconhecidos pensadores contemporâneos.

Ao falar em público, devido a tensão, muitas pessoas ficam sem saber como fazer com suas mãos, não sabem se gesticulam ou não. É comum também colocar as mãos nos bolsos, cruzar os braços, etc.

Ou seja, mantém uma expressão corporal negativa.

Evite tudo isso e tente agir de forma mais natural possível.

Algumas dicas que vão te ajudar a ter mais segurança e estabelecer uma boa comunicação não verbal são:

• Fique relaxado (a) e mantenha a postura ereta. Mantenha ombros alinhados e sua cabeça levemente erguida;
• Faça com que seus pés se apoiem diretamente no chão, mantando uma breve distância entre eles;
• Gesticule de forma natural e harmonizada com sua fala.

E então, será que você comete esses erros? Conte pra nós! Se precisar de ajuda, não pense duas vezes. Entre em contato com a Tagarela School e conheça nosso curso de oratória.

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