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Inteligência emocional como instrumento da comunicação

Você já parou para pensar no quanto a inteligência emocional tem relação com a comunicação?

Por exemplo: você costuma lembrar de situações ruins, que abalam seu emocional, toda vez que vai falar em público?

Se sim, já percebeu o quanto isso gera bloqueios e trava sua fala, não é mesmo?

Você sabia que seus traumas do passado podem ter influência direta na sua fala em público? Pessoas que apresentam um estado emocional abalado, consequentemente executam uma comunicação ruim.

Isso me lembra o caso de uma pessoa muito próxima, que um dia, ao ser obrigada a apresentar um trabalho na faculdade, simplesmente ficou estagnada perante a sala de aula, não conseguiu proferir uma única palavra sem tremer a boca e saiu antes de concluir a apresentação.

Com o emocional extremamente abalado, ela me confessou que se lembrou de um trauma da época da escola. A professora a chamou para ir até a lousa resolver uma conta de divisão, a qual ela não sabia fazer.

Ao demorar na resolução e fazer o exercício errado, ela foi ridicularizada pelos colegas de classe.

Este é um claro exemplo do quanto é importante desenvolvermos a inteligência emocional para utilizá-la como instrumento da comunicação assertiva.

Mas, afinal, o que é a inteligência emocional? Como lidar com traumas do passado e controlar o nervosismo ao falar em público?

Te contamos isso e muito mais, a seguir. Acompanhe!

Traumas e nervosismo ao falar em público têm relação

Muitas pessoas nutrem o desejo e a necessidade de se comunicarem bem. Contudo, é importante ter em mente que não basta apenas estudar oratória e aprimorar sua comunicação, adotar técnicas comunicativas e sair por aí falando aos 4 cantos do mundo para públicos imensos.

Além do treino diário e da dedicação, antes de tudo é importante também trabalhar a inteligência emocional. Afinal, uma coisa está ligada a outra.

Mas, afinal: o que é inteligência emocional?

Podemos definir inteligência emocional conforme a visão mais aceita universalmente, designada pelo psicólogo americano Daniel Goleman.

Segundo ele, o conceito de “inteligência social”, o qual a Inteligência Emocional se relaciona: “Um indivíduo emocionalmente inteligente é aquele que consegue identificar as suas emoções com mais facilidade.”

Os fatores que caracterizam a inteligência emocional são, basicamente:

• A capacidade de controlar impulsos;
• Habilidade de canalizar emoções para situações adequadas;
• Praticar a gratidão e motivar as pessoas;
• Demonstra qualidades que possam ajudar a encorajar outros indivíduos, entre outros aspectos.

Ainda segundo o psicólogo Goleman, a Inteligência Emocional subdivide-se em cinco habilidades específicas:

• Autoconhecimento emocional;
• Controle emocional;
• Automotivação;
• Empatia;
• Desenvolver relacionamentos interpessoais (habilidades sociais).

Claro que há muitos outros teóricos e estudos sobre o tema, como por exemplo, Edward Thorndike, David Wechsler, Abraham Maslow, Peter Salovey e John D. Mayer.

Para estes dois últimos, temos uma impactante definição sobre o termo:

“Inteligência Emocional é a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos outros.”

Para estes pesquisadores, ela divide-se em quatro pilares:

• Percepção das emoções;
• Uso das emoções;
• Entender as Emoções;
• Controle e transformação da emoção.

Como usar a Inteligência Emocional como ferramenta para melhorar a comunicação?

Em nosso dia a dia, seja nos estudos, no trabalho e carreira, seja na esfera pessoal e familiar, somos submetidos a todo momento, à diferentes tipos de situações, muitas vezes estressantes.

Quantas vezes, por exemplo, você já não se arrependeu de falar algo durante uma discussão?

Ou ainda, sentiu que não conseguiu se expressar de forma assertiva, exatamente por não saber lidar com suas emoções negativas?

Acredite: se você sente dificuldades de administrar suas emoções, e em situações desafiadores e de conflito, percebe que “perde a cabeça” facilmente, isso significa que você não está usando sua Inteligência Emocional.

Muito embora algumas pessoas de fato, já nasçam com uma tendência maior em aplicar o conceito de Inteligência Emocional, com maior facilidade de lidar com os aspectos que a envolve, uma boa parte das pessoas não.

A boa notícia é que todo mundo pode desenvolver essa aptidão que, quando aplicada na comunicação, gera ótimos frutos e resultados.

Desde a questão de perder o controle, até o medo de falar em público, tem concomitantemente na Inteligência Emocional e na Oratória, ótimas ferramentas para otimizar a comunicação.

A Inteligência Emocional pode decidir o sucesso da sua carreira, sabia?

É comum que muitos estudantes, em busca de uma melhor posição no mercado, procurem cursos de oratória para falarem melhor.

Como diria uma dos maiores comunicadores que o Brasil já teve, o apresentador José Abelardo, mais conhecido como “Chacrinha”: “Quem não se comunica, se trumbica”.

Em suma, ele queria dizer que se a sua mensagem não é transmitida com clareza, de forma ponderada, com “Inteligência Emocional”, você não conseguirá ser bem-sucedido (a) em sua carreira e vida pessoal.

Mais do que isso, você ficará impedido(a) de abrir portas ou tê-las abertas, e perderá oportunidades de crescimento.

Dentre os benefícios de desenvolver e aplicar a Inteligência Emocional em sua comunicação, podemos destacar:

• Facilidade em se aceitar, sem buscar a perfeição ou se cobrar de forma intensa;
• Capacidade de seguir em frente, sem ficar reclamando do passado ou se vitimizando;
• Habilidade em descrever as próprias emoções com palavras precisas, com um amplo “vocabulário emocional”;
• Capacidade de identificar exatamente o que sente;
• Autoconhecimento, identificando fraquezas e vulnerabilidades e assim, administrar melhor suas emoções e sentimentos durante a interação e fala;
• Capacidade de interpretar os sentimentos e as intenções das outras pessoas;
• Consegue perdoar se seguir em frente, ao invés de guardar rancores;
• Maior possibilidade de construir relações fortes, devido a generosidade;
• Ajudar sem pedir nada em troca, entre outros aspectos.

Diante dos aspectos mencionados acima, pense no seguinte: em uma empresa, ter que escolher para subir de cargo, entre um profissional considerado “problema” e outro que demonstre qualidades como a Inteligência Emocional e boa capacidade de se comunicar, qual você acha que levaria a melhor?

Não é preciso pensar muito, não é mesmo?

Para agregar ainda mais sobre o tema, aproveite e confira os links abaixo que contém informações importantes:

5 grandes comunicadores para você se inspirar;

Técnicas psicológicas para aumentar seu poder de convencimento;

Comunicação e relacionamento: geração de negócios;

Medo do chefe? Saiba como controlar;

Comunicação não violenta nos relacionamentos.

Como vimos, a Inteligência Emocional é essencial como instrumento da comunicação.

Diz aí, você tem facilidade de aplicar este conceito? Ou, ao contrário, sente que sua Inteligência Emocional é um tanto passiva em seu discurso?

Conte pra gente! Aproveite e compartilhe este post em suas redes sociais!

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