Imagine a situação:
Primeiro contato com a pessoa, e logo ela começa a te chamar de “queridinho”, “florzinha…”.
Tenho certeza de que lá no fundo você pensa: “quem te deu essa intimidade?”.
A não ser que a pessoa goste e é publicamente conhecida por tal diminutivo, tome cuidado, uma vez que você cria uma imagem falsa ou invasiva é bem difícil de desfazê-la.
Além do mais, o nome é a palavra que onde quer que a pessoa esteja, ao escutá-lo a sua atenção será estimulada! O nome é a marca, chame as pessoas pelo nome!
Outro ponto importante em relação ao uso do diminutivo é a questão de trazer uma percepção inferior para a sua mensagem, quer ver? Mais uma vez, imagine comigo:
“Vou falar um pouquinho sobre o meu produto…”. A palavra “pouquinho” é identificada como algo sem valor pelo seu cérebro, e logo a tendência é que você pare de prestar plena atenção ou comece a desconfiar se de fato o conteúdo é confiável.
Então independente se você tem 1 minuto ou 10 horas para falar, evite o diminutivo e use termos mais firmes, por exemplo: “Vou falar sobre o meu produto…”.
Isso é uma observação sobre comunicação, não quero que seja levada a ferro e fogo, ainda mais por existir a questão cultural, nós Mineiros sabemos bem, não é mesmo? “Tomar um cafezinho…”, “um dedinho de prosa…”.
Avalie o seguinte questionamento: é uma fala formal? Se sim, evite o diminutivo, caso contrário, pode utilizar o diminutivo, desde que não deixe sua mensagem caricata demais.
Observe o cenário e utilize os recursos da melhor maneira possível.
Um abraço.
Paulo Felipe
